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PL da Grilagem passa na Câmara e segue para o Senado

Base de Iniciativas do Legislativo

As atividades legislativas foram retomadas no dia 2 de agosto e a agenda do presidente da Câmara, Arthur Lira, já começou cheia. O principal destaque da semana foi a aprovação do Projeto de Lei da Regularização Fundiária, o PL da Grilagem.

O presidente da Câmara estava satisfeito com a votação e considerou que o Projeto de Lei representa respeito ao produtor rural. Como já mencionado na Análise Mensal de Julho da POLÍTICA POR INTEIRO, Lira quer votar reformas. Ele espera analisar a reforma tributária (PL 2337/21) logo, com a volta dos trabalhos após o recesso legislativo, e a reforma administrativa (PEC 32/2020), até novembro.

Falando da PEC 32/2020, ela continua sendo discutida na Comissão Especial da Câmara. Há muitas lacunas ainda a serem preenchidas e o texto divide opiniões. A oposição já se manifestou no sentido de retirar temporários e comissionados. No entanto, há convergência de especialistas no sentido de que a reforma não prioriza o desempenho do serviço público. Por parte do servidor há muita expectativa e apreensão, não só por temerem demissões, mas também os aspectos ligados à estabilidade das carreiras.

Boiada no segundo semestre: Licenciamento ambiental, regularização fundiária, demarcação de terras indígenas e pesticidas são temas na mira dos representantes do agro. Parlamentares ambientalistas afirmam que a bancada ruralista está se aproveitando deste momento, ainda pandêmico, para tentar passar os projetos “questionáveis” e veem como uma ameaça à preservação do meio ambiente.

Apesar do intento de limitar o direito dos povos indígenas por muitos parlamentares, sobretudo ruralistas, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou o PL 10782/2018, de iniciativa da deputada Erika Kokay (PT-DF), que altera o Código de Processo Civil para garantir prioridade na tramitação dos processos que envolvam a demarcação de terras indígenas e a titulação de propriedade a comunidades remanescentes de quilombos, nos termos do parecer da relatora, a deputada Joenia Wapichana (REDE-RR). A proposta segue para a CCJ.

As sessões conjuntas de deputados e senadores no Congresso Nacional também retornam, com a análise de diversos vetos presidenciais, entre eles o veto parcial à desestatização da Eletrobras, transformada na Lei Federal 14.182/2021. A data da sessão para apreciá-los, no entanto, ainda não foi marcada.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara realizou reunião deliberativa, aprovando o PL 4386/2020, de iniciativa do deputado Christino Aureo (PP-RJ), que cria o Programa Ambiental de Proteção de Encostas e Revitalização de Bacias Hidrográficas em Áreas Urbanas por meio de reflorestamento (REFLORESTAR), para prevenir enchentes, conter danos ambientais e promover o aproveitamento social e recreativo das áreas reflorestadas, com alteração no Código Florestal (Lei 12.651/2012). A proposta foi aprovada nos termos do parecer pela aprovação, do deputado José Mário Schreiner (DEM-GO). A proposta segue para a CCJ.

Na mesma sessão, foi rejeitado o PL 2293/2015, de iniciativa do deputado Goulart (PSD-SP), que proíbe o uso de bandejas e copos de isopor nos estabelecimentos comerciais, nos termos do parecer do deputado Nelson Barbudo (PSL-MT).

A Comissão debateu também, em audiência pública, formas de desenvolvimento de potencialidades e tecnologias nacionais para fomentar a bioeconomia.

Além disso, foram aprovados requerimentos para a realização de audiências públicas para discutir, entre outras coisas, os projetos e propostas que o Brasil levará à Conferência do Clima em Glasgow (COP 26) e o PL 528/2021 que pretende regulamentar o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões.

O PL 1709/2019, que altera o Código Florestal (Lei 12.651/2012), para dispor sobre as áreas de preservação permanente em zonas urbanas, recebeu, na Comissão de Meio Ambiente, parecer do deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), pela aprovação deste, e do PL 4261/2019, apensado, com substitutivo.

No Senado, a Comissão de Meio Ambiente aprovou o PLS 353/2017, de iniciativa do senador Eduardo Braga (MDB/AM), que estabelece normas gerais sobre agricultura urbana sustentável, nos termos do substitutivo apresentado pelo senador Wellington Fagundes, com o acolhimento parcial do PLC 182/2017, que institui a Política Nacional de Agricultura Urbana e regulamenta o uso de imóveis urbanos desocupados ou subutilizados para a produção de alimentos. O texto segue para a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

Foi aprovado também o PL 754/2019, do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) que inclui famílias de baixa renda participantes de atividades de reciclagem de lixo entre os beneficiários do Programa de Apoio à Conservação Ambiental (Bolsa Verde), programa iniciado em 2011 pelo Ministério do Meio Ambiente que concedia, trimestralmente, R$ 300 para famílias que atuam na conservação ambiental. Na prática, apesar de vigente, o Bolsa Verde não tem orçamento desde 2018. A CMA também aprovou requerimento para a realização de audiências públicas para debater o PL 3.729/2004, que dispõe sobre a lei geral do licenciamento ambiental e o PL 490/2007, sobre o marco temporal da demarcação de terras indígenas.

Foi aprovado na Comissão de Agricultura do Senado o PLC 64/2013, de iniciativa do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT/BA), que cria os Selos Verdes Cacau Cabruca e Cacau Amazônia, com o objetivo de atestar a sustentabilidade e o interesse social e ambiental da cacauicultura nacional. O texto estabelece que os cultivos de cacau receberão o selo se seguirem o plantio de forma descontínua em meio à mata, sem prejuízo para as espécies nativas, ou em sistemas agroflorestais, de modo a conservar a diversidade biológica e os recursos naturais. Também na CRA do Senado foi aprovado o PLS 384/2016 do senador José Agripino (DEM/RN), que altera a Lei da reforma agrária (Lei 8629/1993) para facultar ao Incra autorizar o beneficiário da reforma agrária a celebrar contratos com terceiros objetivando a exploração do potencial para produção de energia eólica ou solar nos imóveis rurais. Da mesma maneira, o PL segue para a Câmara dos Deputados.

E também, na volta do recesso legislativo, a Frente Ambientalista promoveu um debate virtual sobre a COP 15 da Convenção sobre Biodiversidade – CDB, ainda sem confirmação de data para acontecer este ano. No evento, foi levantado pelo Deputado Rodrigo Agostinho o desmonte da CONABIO e a expectativa da aprovação da nova lista de espécies ameaçadas no Brasil. Vale a pena reler o nosso comentário sobre a CONABIO.

A Base de Iniciativas do Legislativo da POLÍTICA POR INTEIRO, ferramenta de monitoramento de novas propostas legislativas relativas a meio ambiente e mudança do clima, captou nesta semana sete propostas relevantes:

  • PDL 338/2021, do deputado Delegado Waldir (PSL/GO), que visa sustar o Decreto de 05 de junho de 2017 (Dsn 14.471), da Presidência da República, que “Amplia o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, localizado nos Municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Nova Roma, Teresina de Goiás e São João da Aliança, Estado de Goiás”.
  • PL 2619/2021, do deputado Felipe Rigoni (PSB/ES), que estabelece nova tipificação para fraude de defensivos e insumos agrícolas e enquadra a conduta no rol dos crimes hediondos.
  • PL 2606/2021, da senadora Nilda Gondim (MDB/PB), que altera a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998), para agravar as penas dos crimes contra a Flora.
  • PL 2672/2021, do deputado Samuel Moreira (PSDB/SP), que altera a Lei 11.445/2007, para prorrogar o prazo exigido para inclusão das metas de universalização nos contratos de prestação dos serviços públicos de saneamento básico em vigor.
  • PL 2673/2021, do deputado Zé Vitor (PL/MG), que altera o Código Florestal (Lei 12.651/2012), para considerar utilidade pública represamento de cursos d’água, quando voltado para a irrigação e à dessedentação animal.
  • PL 2715/2021, do deputado Leônidas Cristino (PDT/CE), que estabelece medidas de incentivo à adoção de veículos híbridos e elétricos.

PL 2722/2021, do deputado Marcelo Brum (PSL/RS), que altera o art. 4º do Código Florestal (Lei 12.651/2012), para regulamentar a aplicação das Áreas de Preservação Permanente em áreas urbanas.

Confira todas elas e a análise completa da semana do Legislativo no Blog da Política Por Inteiro.

Equipe Editorial (Liuca Yonaha, Marta Salomon, Melissa Aragão, Ester Athanásio, Marco Vergotti, Renato Tanigawa, Taciana Stec, Wendell Andrade, Daniel Porcel, Caio Victor Vieira, Beatriz Calmon, Rayandra Araújo e Daniela Swiatek).

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